Oie! Sejam bem vindxs ao #ELASMORAMNOMUNDO <3 Se você chegou até aqui é porque realmente está com aquela vontade que não passa de morar fora do Brasil, acertei? 😀 haha! Eu demorei 10 anos para finalmente colocar em prática esse sonho que sempre tive, e agora estou há dois meses na Inglaterra fazendo voluntariado pela Worldpackers num Hostel, e sinto que é apenas o começo para tudo o que ainda quero viver!

Tive a ideia de criar esse Projeto numa manhã de sexta-feira enquanto fazia umas faxinas por aí… Pensei: Como poderia conectar mais meninas como eu ao redor do mundo e ajudar outras que gostariam de ter essa experiência? Foi então que perguntei nos Stories quem gostaria de participar e tive a feliz surpresa de mais de 30 meninas responderem querendo saber maiores informações. 

Quantas histórias lindas recebi, e também feedback como estava sendo importante falar sobre as próprias conquistas, dificuldades e superações, pois era emocionante ver o que passamos para chegar até aqui. Abaixo você poderá ver na íntegra todas as respostas das 07 meninas do primeiro episódio. Espero que consigamos ajudá-las a dar o primeiro passo, inspirar, motivar e tirar algumas dúvidas.


   Livia Zanon – Campo Grande/MS – Atualmente em Oxford 

O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? Desde o meu intercâmbio para Londres em 2009 eu tenho vontade em morar fora do Brasil, o que mais me motivou além de viver novas experiências, conhecer novas culturas, pessoas, comidas, lugares, foi querer ter experiências diferentes do que a sociedade muitas vezes impõe à nós. Sempre me questionei muito sobre o estilo de vida que fazia sentido para mim, e nunca pensei em morar em apenas um lugar a vida inteira, trabalhando com a mesma coisa por 20 anos e criando raízes. Estar na estrada me faz sentir que estou realmente vivendo, apesar de todas as renúncias que precisei fazer para estar aqui, me sinto feliz e orgulhosa de mim mesma por não ter desistido. 🙂

Qual foi a maior dificuldade antes de partir? Eu resolvi partir no meio da pandemia (Outubro 2020), então além das incertezas normais que eu sabia que encontraria pelo caminho, eu estava ciente que o risco seria muito maior e que eu poderia não arrumar emprego, poderia acontecer segunda, terceira onda, mais lockdowns, enfim, infinitos “E SE” que eu decidi não pensar e simplesmente me jogar para ver o que aconteceria. Mas eu apenas tomei essa decisão após tirar minha Cidadania Italiana e fazer um planejamento financeiro para gastar o mínimo possível até conseguir um trabalho no destino.

Como lidou com o medo e inseguranças/incertezas durante o caminho? Na verdade, o medo e insegurança começaram 3 meses antes de partir do Brasil, depois que comprei a passagem para Inglaterra fiquei muito ansiosa e já não sabia mais se queria viver essa experiência. O que me ajudou foi fazer terapia e me conhecer melhor, e entender que não temos certeza de nada nessa vida, por isso cada vez mais tento viver um dia de cada vez para não pirar. 😉

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Eu não pesquisei muito sobre Oxford antes de vim, e tentei ao máximo não criar expectativas, acho que por isso me surpreendi positivamente com a cidade. É pequena, faço tudo a pé e tem muitas áreas verdes (o que amo). Por outro lado, todos acabam sabendo de tudo da sua vida e cuidando o que você faz e deixa de fazer, e eu nunca gostei desse sentimento de “cidade de interior” de pessoas te julgando o tempo inteiro. Porém, meu tempo aqui é limitado e decidi viver sem me preocupar com isso enquanto estiver aqui.

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? Decidi vim para fazer trabalho voluntário pela worldpackers num Hostel, mas eu tinha que procurar um emprego por fora para ganhar dinheiro e conseguir me manter aqui e continuar viajando. Foi quase 1 mês procurando emprego todos os dias, vendo e ouvindo pessoas conseguirem e eu não. Não pensei em desistir, mas me senti incapaz e muito frustrada. Quando consegui meu primeiro trabalho como cleaner, e as coisas começaram a fluir, comecei a me sentir melhor. Decidi continuar porque sempre tento me lembrar o que me trouxe até aqui: sentir que estou VIVENDO e não apenas vendo a vida passar. E está apenas começando…

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher? Me sinto muito melhor sendo mulher aqui do que no Brasil. Até agora não senti nenhuma descriminação especifica, apesar de que ser mulher por si só em qualquer lugar do mundo requer muita paciência e resiliência para lidar com o machismo, assédio e as desigualdades que naturalmente existem por conta do gênero. Mas aqui posso andar à noite, de madrugada na rua sem sentir medo, sem receber uma buzinada ou um assovio, coisas que me tiravam do sério no Brasil.

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? A vontade de conhecer o mundo, quebrar crenças, preconceitos, aprender, evoluir, ensinar, compartilhar histórias e me sentir capaz em vencer todas as dificuldades e desafios pelo caminho. Mesmo viajando sozinha, nunca me sinto sozinha, conheci pessoas incríveis que possuem a mesma “filosofia de vida” e buscam viver coisas parecidas do que quero para mim. Me sinto acolhida e motivada em continuar quando me identifico com as pessoas no meu caminho.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? Ponto positivo: Compreender que o mundo é muito maior que imaginamos, sair da bolha e estar aberto para viver o novo. É me sentir mais segura em andar a qualquer hora pela rua sem me sentir ameaçada, ter menos vaidade, me tornar mais humilde e ser mais gentil nas relações. Ponto negativo: Com certeza a saudade de quem ficou no Brasil é o que mais fala alto, e da comida haha que para mim, não tem igual a nossa! Muitos imaginam que a vida no exterior é fácil e simples, mas na verdade é muita ralação. Dependendo qual for o seu objetivo, terá que ter vários trabalhos e é super cansativo. Por isso acho importante sempre termos um foco para conseguirmos seguir da melhor maneira e não viver apenas para ganhar rios de dinheiro, porque no fim, apesar dele ser importante, dessa vida não se leva nada apenas as experiências que vivemos.

Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Gosto de conhecer pessoas, da troca cultural, experimentar novas comidas e estar em contato com a natureza. Não sou consumista, não gosto de fazer compras e procuro viajar sempre com pouca bagagem. Meu foco hoje é ser fluente no inglês, ter contato com pessoas de vários países diferentes e conseguir juntar uma grana para continuar viajando e fazendo voluntariado em outros lugares ano que vem.

Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? A vida é muito curta para viver apenas em um só lugar! Se você sente esse chamado dentro de você, confie e acredite que é possível! É preciso planejamento e ação para conquistar o que sonhamos, as vezes demora um tempo mas se mantenha em movimento que na hora certa, vai acontecer! Terão muitos desafios pelo caminho, mas não desista, são eles que te levarão a viver coisas incríveis e fará tudo valer a pena!


Luciana Paiva – Belo Horizonte – Atualmente nos Alpes Franceses

O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? A minha primeira experiência internacional foi em 2011. Tinha acabado de me formar em psicologia e além de querer melhorar meu inglês queria adquirir uma independência e autonomia, pois Graças a Deus tenho uma família unida e uma grande rede de apoio onde morei quase toda a minha vida. Queria poder desbravar e saber que se algo desse errado ou se tivesse algum problema não teria a quem recorrer a não ser eu mesma. E também ter a possibilidade de fazer coisas sem me preocupar com o julgamento alheio (sempre me preocupei muito com isso), me permitir fazer coisas que talvez não faria por medo. E assim escolhi Vancouver no Canadá e tive uma experiência que me mudou completamente porque a partir daí nasceu um desejo enorme de desbravar, descobrir novos lugares, países, culturas, regiões. Depois dessa experiência viajei para outros lugares Estados Unidos, México, Panamá, Chile e África do Sul onde conheci meu noivo Francês e depois de um ano e meio de namoro decidimos morar juntos na França, onde vivo desde 2018.

Qual foi a maior dificuldade antes de partir? Na primeira experiência (Vancouver) não tive grandes dificuldades antes de partir, pois estava indo por um período determinado 3 meses (acabei ficando 4 meses e pouco) e estava muito empolgada. Agora na minha mudança para a França foi diferente, pois estava me mudando, por tempo indeterminado, para dividir a vida com alguém de uma cultura totalmente diferente da nossa e já com 30 anos. Saí de um emprego que já estava há um tempo e tinha possibilidade de promoção para viver em um lugar que não ia arrumar emprego na minha área de atuação tão cedo porque não falava francês. Então foi um misto de emoções; insegurança, medo e tristeza por estar deixando minha família, amigos, emprego, uma vida conhecida e confortável. E excitação, alegria por estar me permitindo viver algo totalmente novo e um grande amor, com um novo universo de possibilidades.

Como lidou com o medo e inseguranças/incertezas durante o caminho? Acho o medo necessário para nos ajudar a mensurar os riscos, mas não podemos nos paralisar por ele. A mesma coisa sobre inseguranças, elas existem mas não podemos deixar que elas nos impeçam de agir e fazer o que desejamos. Sempre diante do novo, de mudanças medos e inseguranças surgirão e temos que tirar o melhor deles. Quando fazemos um intercambio ou mudamos de país é uma constante de mudanças e novidades as quais precisamos nos adaptar e claro que isso nos gera questionamentos, sobre quem somos, como agimos, nossas crenças e tudo isso nos ajuda a evoluir. Então lido com eles pensando sobre, medindo os riscos e traçando um caminho.

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Vancouver é um lugar incrível, as pessoas, a limpeza, a beleza da região e organização superaram minhas expectativas. Em contrapartida os brasileiros me decepcionaram um pouco, porque nessa primeira experiência encontrei muitos compatriotas queridos mas que não podia contar verdadeiramente em caso de grande necessidade. Tenho um senso de lealdade e amizade muito forte então sempre me coloquei muito disponível para o outro e em alguns momentos não senti o mesmo da outra parte. Via que era uma relação, amigos, amigos mas cada um por si, cada um foca no seu. Já na França, o que foi abaixo das minhas expectativas foram os serviços públicos, a burocracia, meu Deus, nunca pensei que existe um lugar mais burocrático que o Brasil, processos lentos, isso desgasta muito o imigrante. E me surpreendi com o jeito direto, sem rodeios dos franceses, me adaptei muito bem porque sempre fui assim.

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? No Canadá, no turbilhão de novidades e não sentir firmeza nas amizades, a saudade de casa e ver meus amigos saindo e se divertindo sem mim me fizeram pensar em a desistir de tudo e voltar, mas ao pesar tudo e ver a oportunidade que eu estava tendo e que muitos gostariam de ter, o esforço dos meus pais para que eu estivesse lá, enxuguei as lágrimas, sacudi a poeira e segui.

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher? Não me lembro de nenhuma dificuldade, mas julgamento sim, principalmente na França. O estereotipo que nos persegue enquanto mulher brasileira, fácil, fogosa, quente, depilação, interesseira. Muitas vezes mesmo que não diretamente sinto que esse imaginário permeia algumas falas, brincadeirinhas em relação a nós. Hoje em dia sempre me posiciono, mesmo quando alguém vem com esse tom de brincadeirinha. Faço questão de mostrar que nunca tive nenhum interesse de morar na França que não é um destino dos sonhos de todos os brasileiros. Outra coisa que me incomoda um pouco é o fato de muitos não conhecerem nada do Brasil e achar que todo mundo aqui é paupérrimo.

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? A minha escolha de mudar de país foi muito consciente e pensada isso me ajuda nos momentos mais difíceis. O apoio da minha família no Brasil, da família do meu noivo e o amor e esforço dele para que a minha adaptação seja a melhor possível também me ajudam a continuar. Rede de apoio é algo imprescindível para expatriadas.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? São muitos pontos positivos e negativos. Positivos: crescimento pessoal, autodesenvolvimento, autoconhecimento, descobertas (muitas coisas que muitas vezes não passam pela nossa cabeça que existem, pois estamos acostumados com uma forma), conhecer novos lugares, provar novas comidas, bebidas, sabores, cheiros, tudo isso me ajudou a me tornar cada vez mais empática e respeitosa com o outro. Negativos: perder momentos importantes das pessoas que amamos, aniversários, nascimento, mortes… estar longe das nossas referências, falta das comidas, bebidas…

Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Quando estou viajando gosto de ter contato com a cultura local, conhecer a realidade daquele país, cidade, região. Gosto de interagir com os nativos e frequentar lugares fora da rota turística, mas não deixo os pontos turísticos de ora não, gosto de visitar também. Amo provar algo da culinária local. O principal para mim é realmente descobrir as particularidades do lugar e seu povo.

Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? Mulher acredite no seu sonho e em você. Você é capaz de coisas grandiosas, ouça o seu coração, pega o medo coloca no bolso e vai! O mundo tá cheio de coisa linda para te mostrar.


Lais – Porto Alegre – Atualmente em Dublin

 O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? Vim fazer intercâmbio na Irlanda em 2014, juntamente com meu marido. O que me motivou a tomar essa decisão foi sentir que eu não estava realizada no Brasil, que faltava algo na minha vida, e que principalmente não me conhecia 100%. Fiquei morando 2 anos como intercambista aqui, e decidi voltar pro Brasil. Quando voltei eu tive 100% de certeza que não pertencia mais lá, e trabalhei até conseguir juntar dinheiro para poder voltar para cá.

Qual foi a maior dificuldade antes de partir? Quando voltei agora para a Irlanda, foi muito mais difícil pois sabia que era uma decisão definitiva. Quando vim a primeira vez para o intercâmbio, eu sabia que ia voltar para o Brasil, então nada me segurou. Porém agora, a ideia de ficar longe da família, de perder momentos importantes, de não ver uma ultima vez pessoas que amo, isso dói até hoje.

Como lidou com o medo e inseguranças/incertezas durante o caminho? Tenho a sorte de estar acompanhada do meu marido nessa jornada, então ele é meu apoio. Porém conversar com amigos e família sempre faz tudo ficar mais fácil. Conhecer pessoas no caminho que estão no “mesmo barco” também ajuda 100%.

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Logo que cheguei de volta aqui tive otite, e acho que esse foi o primeiro baque que senti da diferença Irlanda x Brasil. Aqui o sistema de saúde e atendimento é muito diferente e aind não tenho um médico de confiança. O mercado de trabalho aqui estava bem aquecido quando cheguei, então demorei menos do que esperava para conseguir um emprego.

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? Nunca pensei em desistir por completo, algumas partes de mim pensam em voltar para o Brasil pela saudades que sinto da minha família e algumas diferenças de Irlanda e Brasil como tempo e temperatura, já que no inverno aqui o dia escurece muito cedo. Mas hoje me sinto realizada profissionalmente, e vejo que a vida aqui é muita mais justa, e valorizada do que no Brasil, isso me faz querer continuar.

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher? Acredito que só por ser mulher a gente já se acha mais incapaz que os outros e fica sempre achando que o problema está na gente, em vez de analisar tudo ao redor. Isso é uma coisa que estou aprendendo a trabalhar em mim, além de saber lidar, no ambiente de trabalho, com pessoas que não aceitam que mulheres sejam mais bem sucedidas.

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? Saber que aqui tenho uma vida bem mais segura, confortável, consigo economizar melhor. Além disso o meu objetivo é no futuro conseguir ajudar minha família a tirar a cidadania para vir morar aqui comigo.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? Pontos positivos: Com certeza morar longe da família e do “porto seguro” nos faz amadurecer mil vezes mais rápido. O intercâmbio também me fez valorizar muito mais as coisas que tenho e que consigo alcançar. Além de dar muito mais valor ao meu trabalho e ao trabalho dos outros. Pontos negativos: Querendo ou não, estamos sozinhas, então não temos para onde fugir se tudo der errado. Normalmente não temos um “Plano B” e nos entregamos com tudo no “Plano A”.

Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Gosto de viver o que cada lugar tem de único, acho que a culinária de cada lugar complementa os pontos turísticos. Gosto de conhecer as cidades caminhando para poder ver cada cantinho diferente, e acabar o dia tomando um drink e provando um prato típico, melhor ainda se for em um restaurante indicado pelos locais.

Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? Venha, e se der medo, venha com medo mesmo! Se for para apenas intercâmbio ou se for para expatriar, é uma experiência que muda a pessoa e te traz benefícios inimagináveis.


Sabe – Porto Alegre – Atualmente em Dublin

O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? Sou turismóloga e pra ter certeza de que era isso que eu queria da vida, tranquei a facul e fiz um intercâmbio nos EUA com, inglês bem básico. Lá eu trabalhei por 3 meses em um resort e depois pude viajar a turismo por mais 1 mês. Quando voltei pro Brasil, estava certa de que eu teria de morar fora novamente pra ter novas experiências, aprender com pessoas de culturas diferentes e também espalhar um pouco do Brasil ao pessoal de fora.

Qual foi a maior dificuldade antes de partir?  Minha maior dificuldade foi ter de deixar a família, que é bem pequena, pra somente eu ter uma vida melhor no exterior. Deixei minha mãe, irmão e sobrinha no Brasil e lá a minha renda cobria grande parte das despesas e como demorou até eu me estabilizar na Europa, isso me fez sentir culpada em partir. Claro que além do financeiro, o emocional também pesa, mas isso podemos dar um jeito com chamada de vídeo né. (Te amo, internet!).

Como lidou com o medo e inseguranças/incertezas durante o caminho? A insegurança maior foi travar na hora de ter de falar o inglês todo dia de novo, especialmente de forma mais profissional, para continuar trabalhando na minha área aqui em Dublin. Como fiquei bons meses sem poder trabalhar a espera da libertação do visto que me permitia trabalhar, eu acabei falando mais com meu marido e amigos brasileiros, então veio daí o medo de enferrujar o inglês.

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Eu caí de paraquedas na Irlanda! Já ouvia falar pois trabalhava em uma agência de intercâmbio que tinha esse país como carro-chefe, mas sinceramente nunca me chamou atenção. Quando cheguei, me encantei com a cultura filantrópica do irlandês e minha primeira experiência de trabalho na Ilha foi voluntária, vendendo pinheiros de Natal de verdade, então isso já superou minhas expectativas e me apaixonei pelo país que escolhi pra viver desde então.

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? Como eu não morava com meu marido no Brasil, começamos essa vida 100% juntos no exterior e isso algumas vezes me frustrou porque não tinha como eu ir pra casa nos momentos de briga e me deu sim vontade de voltar pro Brasil. Mas decidi continuar porque não é qualquer um que aceita a aventura de morar fora por causa do sonho da esposa e ele fez isso por mim. Hoje tá tudo certo e planejarmos comprar uma casa juntos, iniciar uma família na Irlanda.

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher? Felizmente não sofri nenhum preconceito por ser mulher desde que cheguei na Irlanda. Muito pelo contrário, notei que tem alguns cargos aqui que dão preferência para mulheres por sermos mais multitask e atenciosas. ‘

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? O que me faz continuar é saber que tenho maior poder de compra e com isso posso ajudar minha família no Brasil financeiramente e que quando eu tiver filhos, estes terão maior qualidade de vida e segurança, além da possibilidade de ser alfabetizado em duas línguas.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? Os pontos negativos para mim são a saudade da família e amigos e também a falta do Sol! Haha! Entretanto, os pontos positivos são os amigos que eu nunca teria feito se não tivesse me mudado, as novas experiências e superações da adaptação à cultura irlandesa, aos demais imigrantes que vivem aqui, o lembrete diário pra mim mesma de que eu consegui realizar um sonho de adolescente e que posso inspirar minha sobrinha e outros jovens de que tudo é possível!

Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Eu busco viver uma nova vida a cada viagem. Procuro evitar turismo tradicional e busco sempre acordar, comer, visitar, experimentar, trocar, conversar, dormir à moda local, fugindo do que todo mundo faz. Acredito que é assim que mostramos respeito aos lugares e culturas visitados e assim também que podemos trocar isso por um pouquinho de como é isso na nossa “vida real” ou terra natal.

Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? O fato de ser mulher só nos torna mais apta a se adaptar melhor às mudanças e a fazermos novas tarefas. Creio que todos, em especial a mulher deve experienciar um momento pra si, fora do que a sociedade impõe ou espera de nós. Temos de fazer o que precisamos e sentimos que temos de fazer.  Nada nos para, somente nossa cabeça e cresças pré-conceituosas.


Fernanda Weth – São Paulo – Atualmente na Flórida, EUA 

O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? Desde de pequena sempre sonhei em conhecer  NEW YORK! Além disso, precisava aprimorar meu inglês, uma vez que meu objetivo na época era trabalhar na área de assessoria de imprensa de alguma multinacional. Então juntei o útil ao agradável e vim pros EUA fazer um intercâmbio de um ano (au pair).

Qual foi a maior dificuldade antes de partir? Eu era noiva e estava numa relação há 5 anos! Foi bem difícil colocar meu sonho de infância a cima da relação. Além disso, eu tinha uma carta de crédito para comprar uma casa (ou seja: uma dívida para os próximos 15 anos!).

Como lidou com o medo e inseguranças/incertezas durante o caminho? Antes de partir eu fiz algumas sessões de coaching; terapia que me ajudaram MUITO com processo em geral. Desde o planejamento, o passo a passo do que precisava ser feito, até mesmo as inseguranças relacionadas ao que eu ia deixar para trás e o que eu ia enfrentar de novo!

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Comida definitivamente foi o maior impacto negativo logo de cara haha Já o que superou a expectativa positivamente foi o quão limpo e seguro é aqui!

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? Várias vezes!!! Motivos diferentes: pra começar passei por 2 host families que não seguiam as regras do programa au pair… além disso, comecei uma relação com um americano e as diferenças culturais eram enormes; o que resultou em várias discussões e momentos onde empacotei tudo e quase fui embora. O que me fez ficar foi o fato que eu ainda não havia alcançado meus objetivos iniciais (conhecer NY e ficar fluente em inglês). Então foquei nisso.

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher?  Não acho que seja por ser mulher mas sim por ser latina (por não ter nascido aqui). Foram várias situações preconceituosas mas acho que a pior de todas foram negar atendimento médico a minha filha por eu ser latina e 5 min depois meu marido ligar (americano), e sem nenhum problema conseguir agendar a consulta!

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? Bom agora eu tenho uma família aqui. Sou casada com um americano e mãe de duas filhas (6 anos e uma de 5 meses). Já sou cidadã americana também. Devido à segurança daqui, fica difícil imaginar vivendo no Brasil por exemplo. Além disso, meu marido não fala português o suficiente pra morar lá.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? Com toda certeza o maior ponto negativo de morar fora do Brasil é não ter minha família por perto das minhas filhas, adoraria que eles pudessem ver elas crescendo!!! O lado positivo de morar fora, é a segurança que aqui oferece a elas. E acredito que também o estilo de vida que conseguimos manter aqui com o trabalho que temos não seria possível no Brasil.
Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Eu e meu marido amamos viajar, ano passado fomos para Paris e Londres, deixamos a filhota com a vovó. Nós somos muito similares quando se trata de viajar. Amamos conhecer a cultura de outro país através da comida! Então visitamos vários restaurantes, pubs, e comemos muita comida de rua também! Gostamos de ir nos principais pontos turísticos, mas não temos paciência pra entrar em museus, por exemplo. Vamos até o local, tiramos fotos, e partimos pro próximo ponto sem explorar a fundo a história por de trás do local… Amamos dançar na rua; com os músicos locais que tocam/cantam nas ruas!
Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? Eu larguei carta de crédito de uma casa, carro, emprego de repórter na Record, família e uma relação de 5 anos para trás para realizar um sonho. E foi a melhor experiência da minha vida. Ficar parado no mesmo local não te faz crescer. São as dificuldades e as diferenças que te impulsionam a mudar, a amadurecer, a se auto conhecer! Não procure por desculpas e razões pra ficar; foque no que te faz querer ir embora e vá pq será a melhor escolha que você pode fazer pra si própria. Enjoy your journey.

Suzana – São Paulo – Atualmente na França

O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? Eu tenho isso no meu DNA desde sempre. Meus avós maternos são espanhóis, e meu avô era dono de uma agência de viagens, e isso de morar em outros lugares sempre foi normal na minha família. Quando estava na faculdade de Publicidade me inscrevi em um intercâmbio de verão na Argentina, depois quando fiz Jornalismo fui estudar comunicação no México, e logo após meu pai foi trabalhar na Itália e fomos junto. De lá decidi aprender inglês na Irlanda e depois Malta (nesse intercâmbio conheci meu namorado francês,  moramos na Inglaterra e agora na França).

Qual foi a maior dificuldade antes de partir? Quando fui morar sozinha com certeza foi me separar da minha família. Isso machuca demais, quando entro no aeroporto para essas situações, já me dá uma ansiedade monstruosa, e meu coração palpita mais forte. Minha família é meu tesouro, e ainda bem que existe a tecnologia para diminuir a saudade.

Como lidou com o medo e inseguranças / incertezas durante o caminho? Meus pais sempre foram ligados a essa parte holística, se formaram em Constelação Familiar Sistêmica quando estávamos na Itália, e depois finalizaram em São Paulo. E isso nos deu uma super base para que a gente enfrente todos os problemas de qualquer área. Os nossos ancestrais estão sempre prontos para nos dar força. Que a gente sempre lembre disso nos momentos difíceis. Foi assim que ultrapassei meus medos, apenas indo e não olhando para trás.

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Em todos os países que morei encontrei verdadeiros anjos em forma de humanos. Sempre tinha alguém disposto a me ajudar, e isso foi o mais lindo que vivenciei nessa experiência internacional. Acima das expectativas foi a gastronomia dos lugares, tudo tão rico e cheio de história, a amizade que construí também com gente do mundo inteiro. Abaixo das expectativas foi o frio congelante e a falta de luz solar da Europa (que a gente sabe na teoria, mas na prática é bem diferente), e algumas burocracias.

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? Nunca pensei em desistir. Apesar da saudade e das coisas que eu amava no Brasil, morar em outro país te dá outra visão de mundo, você abre a caixinha para informações diferentes, e isso não tem preço. Se estiver com medo, vai com medo mesmo porque você não vai se arrepender.

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher? Não passei por nenhum problema por ser mulher. Pelo menos eu nunca percebi, isso nunca me afetou diretamente. Eu me sinto até feliz por passar na frente de uma obra e ninguém ficar chamando e paquerando como normalmente fazem no Brasil.

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? Hoje em dia o que me faz continuar morando na Europa é o amor! Eu moro no país do Nick e amo agora fazer parte da cultura dele. Começamos a nos estabilizar, temos um apartamento, trocamos o carro, planejamos nos casar e ter filhos também.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? Os pontos positivos são muitos: a segurança de morar num lugar onde não precisamos de portão, onde a maioria é civilizada e não se importa em ver a vida do outro. A riqueza de cultura é imensa. Quando moramos na Europa parece que estamos dentro de um livro de história, e isso é encantador! A facilidade de viajar barato para países vizinhos, ver o retorno das taxas e impostos, produtos de muita qualidade e de preços acessíveis. Os pontos negativos na minha opinião são a falta do toque físico que temos (abraços), não estar presente nas reuniões de família, aniversários e datas importantes.

Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Numa viagem eu procuro sempre os pontos turísticos mais importantes, gosto bastante de procurar coisas coloridas, gosto de pesquisar antes e saber fatos e informações para depois compartilhar com as pessoas (meu lado jornalista sempre faz isso, mesmo sem querer). Amo conhecer a cultura local, costumes, tradições, gastronomia, vestimentas, como eles eram no passado. Viagem é otimismo!

Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? Apenas vá e não pense muito, não olhe para trás. Atrás de você estão seus pais e seus ancestrais te abençoando para que você tenha um futuro melhor, e uma vida melhor que a deles. Escute sua intuição, escute sua família. Uma coisa que aprendi num curso e uso para tudo: quando você for em algum lugar sozinha e estiver com medo, faz de conta que está levando uma criança junto que depende de você. Mostre os lugares, procure informações e seja feliz! Essa criança pode ser você pequena, sua criança interior.


Isabela – Campo Grande/MS – Atualmente na Flórida, EUA

O que te motivou a ter a experiência de ir morar fora? Em 2013 me inscrevi e ganhei um intercâmbio de engenharia para estudar em uma universidade americana. Na época a minha motivação era aprender inglês. Ainda não sabia muito bem o que isso iria me trazer no futuro, mas sempre tive vontade de morar fora e quando essa oportunidade apareceu fui sem nem questionar. Tive apoio da minha família e vim para os Estados Unidos quando tinha 20 anos. Hoje com 27, moro em Tallahassee, Florida, e foi graças a esse intercâmbio que minha vida mudou.

Qual foi a maior dificuldade antes de partir? Na época que sai do Brasil, tinha minha faculdade e meu maior medo era “ficar para trás”. Tinha minha turma de engenharia, e apesar de ter ido fazer o intercâmbio na área, eu sabia que iria atrasar para formar. Spoiler alert: atrasei mesmo, e não me arrependo um segundo por isso, atrasaria mais alguns anos se fosse necessário.

Como lidou com o medo e inseguranças/incertezas durante o caminho? Durante o intercâmbio, principalmente quando cheguei e não sabia inglês, me via muito perdida e insegura com relação a língua, pensava que nunca ia aprender, que nunca ia pegar o jeito. Mas eu tentava me lembrar que meu intercâmbio tinha um tempo determinado, então dei o melhor de mim para aprender.

Quando chegou no seu destino, o que foi acima e abaixo das expectativas? Foi muito acima, porem minhas expectativas nunca foram altas. Quando me mudei, nao tinha expectativas pelo pais, nunca tinha sido um sonho morar nos Estados Unidos. Sempre pensei em ir para Europa, mas pra ca nunca. Alguns dos esteriotipos do pais são sim verdade, mas outros so ficam em filme mesmo.

Em algum momento pensou em desistir? Por que decidiu continuar? No dia que cheguei pensei em desistir. Abri a porta do meu novo apartamento, finalmente entendi que moraria sozinha por um ano e meio, não sabia nada em inglês e a partir daquele momento eu ia ter que me virar sozinha. Senti muito medo, mas esse medo foi embora no dia seguinte, era tudo muito novo e sabia que aquilo seria temporário.

Passou alguma dificuldade especificamente por ser mulher? Não, inclusive foi uma surpresa muito grande. Quando voltei pro Brasil percebi coisas na minha cidade natal que jamais haviam me incomodado. Onde moro nos Estados Unidos nunca senti preconceito por ser latina, ou pela minha vestimenta ou por ser mulher, mas talvez eu tenha tido muita sorte.

O que te faz continuar na estrada ou morando em algum país? Quando sai do Brasil jamais imaginei que moraria fora depois do intercâmbio. Em 2014, durante meu segundo ano de intercâmbio, conheci uma pessoa incrível. Nos namoramos por 5 anos a distancia e em 2019 nos casamos. Ele também é apaixonado por viagens e durante esse tempo de distancia visitamos muitos países juntos. Hoje minha vida é aqui, me sinto em casa.

Quais os pontos positivos e negativos de morar fora do Brasil? Positivos: amadureci muito! Cheguei sem saber nada, sai falando inglês fluentemente, dando aulas, muito aberta a ideias e culturas novas, sabendo que se quisesse morar em qualquer lugar no mundo, eu poderia, eu seria capaz! Foi uma experiência muito enriquecedora. Negativos: não ter minha família comigo, mas isso nos damos um jeito, já estou bem acostumada com as ligações por video e sempre que pudemos visitamos.

Quais são os seus valores durante uma viagem? O que busca e procura viver? Durante o intercâmbio não tinha muito dinheiro pra viagens, então aprendi a viajar com muito pouco! Em 2013/2014 conheci mais dos Estados Unidos do que um americano classe média conhece, e tudo foi graças a buscar tudo com custo baixíssimo ou zero. Aprendi que conseguia viajar muito, mesmo com pouco, gosto dos pontos turísticos mas também amo visitar onde os locais vão. Amo mesmo é conhecer pessoas novas e estar perto da natureza.

Qual o recado você daria para uma mulher que sonha em morar fora mas não tem coragem? Planeamento é tudo! Se você sonha em viajar, coloque no papel tudo que você precisa, pesquise, planeje financeiramente, aprenda sobre onde quer ir, as possibilidades de visto, de intercâmbio, seus objetivos. São muitos detalhes, mas eu acredito que planejamento com foco é que te move onde você quer chegar. Sendo para viagens, comprar uma casa, mudar de cidade, conseguir um emprego, tudo envolve planejamento.


Depois de ler todos esses depoimentos, verifiquei alguns pontos em comum entre a maioria das histórias: encontraram um amor, quiseram sair da zona de conforto e viver coisas diferentes, sentiram medo mas se planejaram para fazer acontecer!

As vezes precisamos dar o primeiro passo mesmo sem ter certeza do que vem pela frente, penso que é melhor se arrepender do que arriscou do que passar anos imaginando como seria se tivesse tomado tal decisão. A vida vai te testar todos os dias para ver se é isso mesmo que você quer… Como dizem por aqui: Step by step, passo por passo. 

Obrigada meninas por fazerem parte desse Projeto e compartilharem as histórias de vocês, que essa conexão seja apenas a primeira de muitas. Ah, sigam elas no Instagram: @isaabelamaia, @sabe_no_mapa, @fcjornal, @blogdumonde, @viajanteexpress, @omundoeminhasvoltas e @francesaquase.

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Livia Zanon
Sou Campo-Grandense mas pertenço à este mundão. Apaixonada em compartilhar as experiências, dicas, perrengues e toda transformação que viajar trouxe à minha vida, criei o blog para inspirar as pessoas a saírem da zona de conforto e viverem coisas incríveis. Viajar é o que faz me sentir viva!

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